Descubra tudo sobre a raça

Pug

O Pug é uma raça que atravessou séculos e continentes, passando das cortes imperiais chinesas para os palácios europeus e, finalmente, para os lares modernos. Sua história rica demonstra o quanto essa raça foi apreciada e valorizada ao longo do tempo, mantendo-se até hoje como um dos cães de companhia mais amados do mundo.  

A seguir, exploramos sua origem, evolução, funções tradicionais e sua ascensão no mundo moderno. 

Tudo o que você precisa saber sobre essa raça incrível

Origem e História do Pug 

O Pug é uma das raças de cães mais antigas do mundo, com registros que remontam a mais de 2.000 anos. Sua origem está profundamente ligada à China, onde esses pequenos cães eram altamente valorizados pela nobreza. Acredita-se que tenham sido criados como companheiros exclusivos da realeza chinesa, especialmente durante as dinastias Han (206 a.C. – 220 d.C.) e Tang (618 – 907 d.C.). 

Durante esse período, os Pugs eram tratados com status elevado, sendo frequentemente mantidos em templos budistas e palácios imperiais. Alguns registros indicam que os monges budistas tibetanos também criavam e veneravam esses cães, considerando-os símbolos de boa sorte e proteção espiritual. 

Os Pugs eram criados seletivamente para possuírem traços físicos que refletiam a filosofia e simbolismo chinês. O formato achatado do focinho, por exemplo, era associado ao conceito de “yin e yang”, simbolizando equilíbrio e harmonia. Suas rugas na testa frequentemente formavam padrões que se assemelhavam a caracteres chineses de boa sorte, e acredita-se que alguns imperadores escolhiam seus cães com base nesses padrões. 

Os cães eram tão preciosos que ninguém além da nobreza podia possuí-los. Diz-se que eram protegidos por guardas e tinham serviçais exclusivos para cuidar deles. Além disso, viajavam em almofadas de seda e comiam apenas os melhores alimentos, muitas vezes preparados especialmente para eles. 

 

A Chegada do Pug à Europa: A Influência da Rota da Seda 

A Rota da Seda foi fundamental para a chegada do Pug à Europa. Durante o século XVI, os comerciantes holandeses da Companhia Holandesa das Índias Orientais trouxeram exemplares da raça para os Países Baixos, onde rapidamente se tornaram populares entre a aristocracia e a realeza. 

O Pug ganhou notoriedade na Holanda devido a uma lenda envolvendo Guilherme, Príncipe de Orange. Durante a Guerra da Independência Holandesa contra a Espanha, um Pug chamado Pompey teria alertado o príncipe sobre um ataque surpresa, salvando sua vida. Como resultado, a raça foi adotada como mascote oficial da dinastia Orange-Nassau, e a imagem do cão foi incorporada a brasões e estandartes da realeza. 

A partir da Holanda, o Pug se espalhou por outros países europeus. Na França, tornou-se popular entre a aristocracia, sendo frequentemente retratado em pinturas ao lado de membros da corte. Na Espanha, também encontrou espaço entre a nobreza, sendo criado em palácios e castelos. 

No Reino Unido, o Pug chegou às mãos da realeza britânica através de casamentos e alianças políticas. Sua popularidade cresceu de forma exponencial durante os séculos seguintes, tornando-se um dos cães de companhia favoritos da elite. 

 

O Pug na Realeza Europeia: Popularidade entre Nobres e Monarcas 

No século XVIII, o Pug se consolidou como um dos cães favoritos da realeza europeia. Sua presença era comum em palácios e cortes, sendo criado em meio ao luxo e requinte dos monarcas. 

Maria Antonieta, rainha da França, era apaixonada por seus Pugs e os tratava como verdadeiros membros da realeza. Eles tinham acomodações especiais dentro do palácio e eram vestidos com roupas feitas sob medida. A história se repete com Josefina Bonaparte, esposa de Napoleão, que possuía um Pug chamado Fortune. De acordo com relatos, Fortune levava mensagens secretas entre Josefina e Napoleão enquanto ela estava aprisionada, tornando-se parte da estratégia de comunicação do casal. 

Na Inglaterra, a Rainha Victoria foi uma grande entusiasta da raça, possuindo diversos Pugs e contribuindo para a padronização moderna da criação. Seu amor pelos cães ajudou a estabelecer os padrões físicos e temperamentais que conhecemos hoje. 

 

O Pug na Era Moderna: Expansão e Padrão da Raça 

No final do século XIX, o Kennel Club da Inglaterra reconheceu oficialmente a raça, e clubes especializados começaram a promover criações padronizadas. O reconhecimento internacional se consolidou no século XX, quando os Pugs foram levados para os Estados Unidos e passaram a ganhar popularidade global. 

Em 1885, o American Kennel Club (AKC) reconheceu o Pug, abrindo espaço para sua difusão em todo o território americano. Com o passar das décadas, a raça se tornou uma das mais queridas entre os cães de companhia, sendo altamente apreciada por sua personalidade afetuosa e fácil adaptação a diferentes ambientes. 

Hoje, o Pug é criado em todo o mundo e continua conquistando famílias, idosos e donos de animais de estimação que buscam um companheiro leal e carinhoso. 

 

Curiosidades sobre o Pug 
  • O nome “Pug” pode ter origem no latim “pugnus”, que significa “punho”, devido ao formato arredondado do seu rosto. 
  • Em algumas regiões da China, ele era conhecido como “cão de boca de fu” devido ao seu focinho achatado e expressivo. 
  • O Pug tem uma história tão rica que frequentemente aparece em arte, literatura e cinema ao longo dos séculos. 
  • A raça é famosa por seu ronco característico, resultado de sua anatomia braquicefálica. 

 

Características Físicas

Origem: China (popularizado na Europa, principalmente na Inglaterra).  

Tamanho: 25 a 30 cm na cernelha. 

Peso: 6,3 a 8,1 kg. 

Cabeça: Arredondada, grande, rugas bem definidas. 

Olhos: Grandes, escuros, redondos e expressivos. 

Orelhas: Pequenas, do tipo “botão” ou “rosa”. Preferência para “botão”. 

Focinho: Curto e achatado. 

Mordedura: Prognata leve (inferior levemente à frente). 

Corpo: Compacto, quadrado, musculoso e equilibrado. 

Cauda: Enrolada sobre o dorso (preferência para dupla volta). 

Patas: Pequenas e ovais, com dedos bem arqueados. 

Pelagem: Curta, macia e brilhante. 

Cores aceitas: Fulvo com máscara preta e preto sólido. 

Movimentação: Livre, firme e equilibrada. 

 

Pontos Positivos 

  • Estrutura compacta e robusta. 
  • Expressão facial encantadora e amigável. 
  • Movimento firme e equilibrado. 
  • Boa musculatura para um cão pequeno. 
  • Pelagem fácil de manter. 

 

Falhas Comuns na Aparência 

  • Olhos excessivamente proeminentes. 
  • Narinas muito fechadas (pode dificultar a respiração). 
  • Mordedura muito desalinhada ou dentes aparentes. 
  • Cauda reta ou caída. 
  • Pelagem áspera ou lanosa. 
  • Corpo muito longo ou magro (deve ser compacto e quadrado). 

 

 
Tamanho e Proporções 

O Pug é um cão de porte pequeno, mas com uma estrutura compacta e robusta. O corpo deve ser curto, bem equilibrado e harmonioso, sem aparência esguia ou desproporcional. Sua musculatura é bem desenvolvida, o que confere um aspecto sólido e forte para o seu tamanho. 

  • Altura: Entre 25 a 30 cm na cernelha (média para machos e fêmeas). 
  • Peso: De 6,3 a 8,1 kg conforme o padrão oficial, mas pode variar levemente dependendo da estrutura óssea. 
  • Proporção Corporal: O Pug deve ter um corpo quadrado, ou seja, o comprimento do tronco (do ombro à base da cauda) deve ser aproximadamente igual à altura na cernelha. 

 

Cabeça 

A cabeça do Pug é uma das suas características mais marcantes e expressivas. Ela deve ser grande, arredondada e sem forma de maçã (como a do Chihuahua). 

  • Focinho: Extremamente curto e achatado, dando ao Pug sua aparência braquicefálica. O stop (a depressão entre a testa e o focinho) é bem definido. 
  • Rugas: A testa deve ser coberta por rugas bem definidas e profundas, mas nunca excessivas a ponto de interferirem na visão ou respiração. Essas rugas são um traço distintivo da raça e contribuem para sua expressão única. 
  • Nariz: Largo e preto, com narinas bem abertas. Narinas muito fechadas podem dificultar a respiração, sendo um defeito segundo os padrões oficiais. 

 

Olhos 

Os olhos do Pug são grandes, redondos e bem separados, conferindo uma expressão doce e cativante. 

  • Cor: Sempre escuros e brilhantes, transmitindo vivacidade. 
  • Posição: Situados de forma simétrica no rosto, nunca excessivamente proeminentes. Olhos saltados são considerados falha. 
  • Expressão: Atenta, inteligente e amigável. 

 

Orelhas 

As orelhas do Pug são pequenas, finas e macias ao toque. Existem dois tipos aceitáveis: 

  • Botão: Pequenas e dobradas para frente, cobrindo parcialmente o canal auditivo. 
  • Rosa: Dobradas para trás, deixando parte do ouvido interno visível. 

 

As orelhas do tipo “botão” são as mais desejáveis nos padrões da raça. 

 

Mandíbula e Mordedura 

A mordedura ideal do Pug é a prognata leve, ou seja, os dentes inferiores devem se projetar levemente à frente dos superiores, sem que a língua fique exposta. 

  • Os dentes devem ser alinhados e não visíveis quando a boca está fechada. 
  • Mordedura excessivamente desalinhada ou com dentes aparentes é considerada falha grave. 

 

Corpo 

O corpo do Pug é compacto, musculoso e bem equilibrado. Ele não deve ser magro ou excessivamente robusto. 

  • Pescoço: Forte e levemente arqueado, de comprimento médio para permitir que a cabeça seja carregada com orgulho. 
  • Peito: Largo e bem desenvolvido, sem ser exagerado. Costelas bem arqueadas. 
  • Dorso: Retilíneo e firme, sem lordose ou cifose. 
  • Linha superior: Nunca caída ou arqueada excessivamente. 

 

Cauda 

A cauda do Pug é uma característica distintiva da raça. Ela deve ser enrolada sobre o dorso, com preferência para uma dupla volta. 

  • Uma cauda reta ou caída é considerada um defeito. 
  • A inserção deve ser alta, garantindo que a cauda fique sempre sobre as costas. 

 

Patas e Membros 

Os membros do Pug são retos, fortes e bem-posicionados. 

  • Anteriores: Bem aprumados, de comprimento médio, com boa ossatura e sem curvaturas. 
  • Posteriores: Musculosos, com joelhos moderadamente angulados para garantir um bom movimento. 
  • Patas: Pequenas, compactas e ligeiramente ovais. Dedos bem arqueados e unhas pretas. 

 

Pelagem 

A pelagem do Pug é curta, lisa, macia e brilhante, nunca áspera ou lanosa. 

Cores aceitas 

  • Fulvo: Variando do bege claro ao dourado. Deve ter máscara preta bem definida no focinho. 
  • Preto: Deve ser uniforme e intenso, sem marcas brancas. 

 

Marcas e Máscara 

  •  Os Pugs fulvos devem ter máscara e orelhas pretas bem delimitadas. Algumas manchas escuras na testa (chamadas “marca de diamante”) são desejáveis. 

 

Movimento 

O Pug tem um andar dinâmico e confiante, demonstrando energia e boa postura. 

  • Passadas livres e firmes, sem rigidez ou frouxidão nos membros. 
  • Movimento equilibrado, sem oscilações laterais excessivas. 

 

Especialidade

Ideal para 

  • Cão terapeuta: devido ao seu temperamento dócil e amigável. 
  • Cão de estimação: pois é leal, sociável e se adapta bem a diferentes ambientes. 

 

Não recomendado para 

  • Cão de caça: falta de instinto predador e resistência física. 
  • Cão guia: pequeno porte e dificuldades respiratórias. 
  • Cão de guarda: falta de agressividade e intimidação. 
  • Cão policial: baixa resistência e falta de aptidão tática. 
  • Cão de pastoreio: ausência de instinto de condução de rebanho. 
  • Cão de resgate: estrutura física inadequada para situações extremas. 

 

O Pug como cão de caça 

O Pug não foi desenvolvido para a caça. Diferente de raças como o Beagle e o Labrador Retriever, que possuem instintos aguçados para rastreamento e captura, o Pug tem um porte pequeno, um focinho achatado que prejudica a respiração e uma estrutura física pouco ágil. Além disso, sua personalidade dócil e sociável não favorece o comportamento predador necessário para essa atividade. 

Embora possa apresentar curiosidade ao farejar o ambiente, ele não possui resistência ou velocidade para acompanhar uma perseguição. Sua mordida também não tem força suficiente para segurar uma presa. Assim, o Pug não se encaixa como um cão de caça. 

 

O Pug como cão guia 

O trabalho de cão guia exige habilidades como alta obediência, capacidade de concentração, resistência física e um porte adequado para guiar pessoas com deficiência visual. Raças como Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão são preferidas por essas características. 

O Pug, apesar de inteligente e afetuoso, possui dificuldades respiratórias devido ao seu focinho achatado (braquicefálico), o que impacta sua resistência e impede que ele caminhe longas distâncias sem se cansar. Além disso, seu pequeno porte não oferece a estabilidade necessária para um cão guia. 

Portanto, o Pug não é indicado para essa função. 

 

O Pug como cão de guarda 

Cães de guarda são selecionados por características como força, resistência, instinto protetor e intimidação. Raças como Rottweiler, Doberman e Pastor Alemão são ideais para essa função. 

O Pug, por sua vez, tem uma aparência fofa e um tamanho compacto, o que o torna inofensivo como elemento dissuasório para intrusos. Além disso, ele é extremamente sociável e costuma ser amigável até com desconhecidos, o que elimina qualquer possibilidade de atuação como cão de guarda. 

Embora possa latir ao perceber movimentos suspeitos, ele não possui agressividade ou instinto protetor necessário para essa função. 

 

O Pug como cão policial 

Cães policiais são treinados para funções como detecção de drogas e explosivos, patrulhamento, resgate e contenção de suspeitos. As raças mais usadas incluem Pastor Alemão, Malinois e Labrador. 

O Pug não atende aos requisitos dessa função por diversas razões. Seu olfato não é tão aguçado quanto o de raças farejadoras, seu condicionamento físico é limitado e sua natureza brincalhona e dócil o torna inadequado para missões táticas. Além disso, seu pequeno porte não permite que ele exerça força para conter uma ameaça. 

Assim, o Pug não é uma escolha viável para atuar como cão policial. 

 

O Pug como cão de pastoreio 

O pastoreio exige cães ágeis, inteligentes e com instinto de liderança para conduzir e proteger rebanhos. Border Collies e Cães Australianos de Gado são alguns exemplos de raças ideais para essa função. 

O Pug, além de ter um porte pequeno, não possui energia suficiente para percorrer grandes áreas de pasto. Sua estrutura braquicefálica reduz sua capacidade de correr longas distâncias sem sofrer com problemas respiratórios. Além disso, ele não tem o instinto de pastoreio ou a assertividade para conduzir animais de maior porte. 

Dessa forma, o Pug não é adequado para o trabalho de pastoreio. 

 

O Pug como cão terapeuta 

A terapia assistida por animais exige cães com temperamento equilibrado, amigáveis e que gostem de interagir com pessoas. O Pug se destaca nesse papel, pois é extremamente carinhoso, sociável e adora a companhia humana. 

Seu porte pequeno facilita a interação com crianças, idosos e pacientes em hospitais ou casas de repouso. Ele também se adapta bem a ambientes internos e não precisa de exercícios intensos, tornando-se um excelente companheiro para terapias voltadas à saúde mental e emocional. 

Por essas razões, o Pug pode ser um ótimo cão terapeuta. 

 

O Pug como cão de estimação 

O Pug é uma das raças mais populares como cão de estimação. Ele é companheiro, afetuoso, adaptável e ideal para famílias, idosos e pessoas que moram em apartamentos. 

Ele não exige muito espaço e seu nível de energia moderado se encaixa bem em rotinas menos ativas. Além disso, sua personalidade divertida e seu apego aos donos fazem com que ele seja um excelente cão para quem busca um amigo leal e amoroso. 

No entanto, o Pug requer atenção especial com sua saúde, pois sua anatomia braquicefálica pode causar dificuldades respiratórias. Além disso, sua pelagem curta solta bastante pelos, o que pode ser um problema para pessoas alérgicas. 

 

O Pug como cão de resgate 

Cães de resgate precisam ser resistentes, fortes e ágeis para atuar em missões de busca de vítimas soterradas, desaparecidas ou em ambientes hostis. Raças como Labrador, Pastor Alemão e Border Collie são as mais utilizadas para essa função. 

O Pug não é adequado para essa atividade, pois seu pequeno porte o limita fisicamente, sua resistência é baixa e sua capacidade respiratória reduzida impede que ele suporte situações extremas. Além disso, ele não tem o instinto de trabalho necessário para atuar em operações de resgate. 

Portanto, o Pug não é indicado como cão de resgate. 

O Pug é um cão perfeito para quem busca um companheiro amoroso e um ótimo cão terapeuta. Porém, suas limitações físicas e comportamentais o tornam inadequado para funções que exigem força, resistência ou instintos de proteção e caça. 

 

Comportamento e Temperamento

Pontos Positivos 

  • Extremamente afetuoso e leal, formando laços profundos com a família. 
  • Sociável e amigável com crianças, idosos e outros animais. 
  • Adaptável a diferentes ambientes e estilos de vida. 
  • Inteligente e responsivo a treinamentos com reforço positivo. 
  • Baixa necessidade de exercício intenso, sendo ideal para tutores mais tranquilos. 

 

Pontos Negativos 

  • Pode ser teimoso e perder o interesse em treinamentos repetitivos. 
  • Alta necessidade de atenção, podendo desenvolver ansiedade de separação. 
  • Propenso a problemas respiratórios devido à sua estrutura braquicefálica. 
  • Sensível a temperaturas extremas, principalmente calor excessivo. 
  • Pode latir ou vocalizar para chamar atenção quando entediado. 

 

 Sugestão para uma Convivência Harmônica: 

  • Oferecer muito carinho e interação para suprir sua necessidade emocional. 
  • Utilizar treinamentos curtos e divertidos para maximizar o aprendizado. 
  • Evitar deixá-lo sozinho por longos períodos para prevenir ansiedade. 
  • Garantir um ambiente fresco e seguro para minimizar problemas respiratórios. 
  • Introduzir socialização desde cedo para manter sua personalidade equilibrada. 

 

 

O Pug é extremamente sociável e tem um temperamento equilibrado, o que o torna um excelente companheiro para crianças, adultos e idosos. Ele é paciente e raramente se irrita com brincadeiras infantis, sendo uma ótima opção para famílias. Por ser muito amigável, ele tende a interagir bem com visitas e estranhos, recebendo-os com entusiasmo em vez de agressividade. No que diz respeito a outros animais, a socialização precoce é essencial para garantir uma convivência harmoniosa. O Pug pode viver bem com outros cães e até mesmo gatos, desde que tenha sido acostumado a essas interações desde filhote. 

 

Nível de Energia e Necessidade de Exercícios 

O Pug é uma raça de energia moderada, apreciando momentos de brincadeira, mas sem a necessidade de exercícios intensos. Ele gosta de correr, perseguir brinquedos e interagir com seus donos, mas se cansa rapidamente devido à sua estrutura braquicefálica. O excesso de esforço pode causar dificuldades respiratórias, por isso os passeios devem ser curtos e realizados em horários mais frescos do dia. É importante evitar atividades físicas extenuantes, especialmente no calor, pois o Pug é sensível a temperaturas elevadas. Apesar de gostar de brincar, ele também aprecia longos períodos de descanso, sendo uma raça que passa boa parte do dia dormindo. 

 

Inteligência e Facilidade de Treinamento 

O Pug é inteligente, mas possui uma natureza um pouco teimosa, o que pode dificultar o treinamento se não for feito corretamente. Ele responde bem ao reforço positivo, como petiscos e elogios, mas pode perder o interesse caso os treinos sejam repetitivos ou pouco estimulantes. Para obter bons resultados, é recomendável que o treinamento seja curto, divertido e variado. A socialização desde cedo é essencial para que ele desenvolva bons hábitos e se torne um cão bem ajustado. Ensinar comandos básicos como “sentar”, “ficar” e “vir” pode exigir paciência, mas com consistência, o Pug aprende e executa os comandos de maneira satisfatória. 

 

Necessidade de Atenção e Sensibilidade Emocional 

O Pug é um cão que precisa de muita atenção e não lida bem com a solidão. Ele cria laços emocionais profundos com sua família e pode desenvolver ansiedade de separação caso fique muitas horas sem interação. Quando sente falta dos donos, pode demonstrar sinais de estresse como choramingos, destruição de objetos e comportamentos ansiosos. É fundamental proporcionar enriquecimento ambiental com brinquedos interativos e criar uma rotina previsível para minimizar esse problema. Essa raça também é sensível ao humor dos tutores, percebendo rapidamente quando há mudanças emocionais no ambiente. 

 

Tendências Vocais e Comportamento com Estranhos 

O Pug não é um latidor excessivo, mas se comunica através de grunhidos, resmungos e sons peculiares, principalmente quando quer chamar atenção. Ele pode latir quando está animado, entediado ou quando percebe algo novo ao seu redor. Com estranhos, tende a ser curioso e amigável, raramente demonstrando agressividade. Seu instinto de guarda é baixo, mas ele pode emitir alguns latidos de alerta quando algo incomum acontece em casa. 

 

Adaptação a Ambientes e Rotinas 

O Pug é altamente adaptável e pode viver tanto em apartamentos pequenos quanto em casas maiores. Desde que tenha companhia e conforto, ele se ajusta bem a diferentes estilos de vida. No entanto, seu tutor deve garantir que ele tenha um espaço seguro, temperatura adequada e uma rotina previsível para evitar estresse e ansiedade. O Pug gosta de manter horários regulares para alimentação, passeios e momentos de descanso, o que contribui para seu bem-estar. 

 

O Pug é um cão encantador e leal, ideal para quem busca um companheiro afetuoso e de fácil adaptação. Com os cuidados adequados, ele se torna um membro inseparável da família, proporcionando amor e alegria a todos ao seu redor. 

 

Ambiente Ideal

Ambientes Ideais 

  • Apartamento (com estrutura adequada)  
  • Casa (com segurança e monitoramento) 

 

Ambientes Não Recomendados 

  • Sítio (apenas se for bem estruturado)  
  • Fazenda (não indicado para a raça) 

 

O Pug em Apartamento

O Pug é uma raça que se adapta muito bem à vida em apartamentos devido ao seu tamanho compacto e baixa necessidade de espaço para atividades. No entanto, algumas condições precisam ser atendidas para garantir seu bem-estar. 

 

Espaço e Conforto 

Embora não precise de um quintal grande, o Pug precisa de um espaço confortável dentro do apartamento. Uma caminha macia, brinquedos interativos e um ambiente tranquilo são essenciais para seu descanso e entretenimento. 

 

Ventilação e Clima 

O Pug tem dificuldade em regular sua temperatura corporal devido ao focinho achatado. Por isso, é fundamental que o apartamento tenha uma boa circulação de ar e, se possível, climatização (ventilador ou ar-condicionado) para evitar superaquecimento nos dias quentes. 

 

Rotina de Exercícios 

Mesmo sendo um cão de pequeno porte e relativamente pouco ativo, ele precisa de passeios diários curtos para manter a saúde e evitar o sobrepeso. O ideal é que o apartamento tenha proximidade com praças ou áreas para caminhadas. 

 

Vizinhança e Barulho 

O Pug é um cão sociável e não costuma latir excessivamente, tornando-se uma excelente escolha para apartamentos. No entanto, ele pode sentir ansiedade se for deixado sozinho por longos períodos. 

 

Higiene e Limpeza 

Apartamentos exigem maior controle de higiene, pois o Pug solta pelos regularmente. A limpeza do ambiente e a escovação frequente ajudam a manter a casa organizada e confortável para o pet. 

 

O Pug em Casa

Casas oferecem mais espaço para o Pug, mas também exigem cuidados para garantir sua segurança e bem-estar. 

 

Espaço e Mobilidade 

Uma casa com quintal pequeno ou médio é suficiente para o Pug se movimentar livremente. No entanto, ele não deve ser deixado sozinho no quintal por muito tempo, pois é um cão que precisa de interação com a família. 

 

Segurança 

Se a casa tiver jardim ou quintal, o ambiente deve ser cercado e seguro para evitar fugas. Como o Pug não é um cão muito atlético, ele não escapa com facilidade, mas pode ser curioso e explorar locais perigosos. 

 

Proteção Contra o Clima 

Casas podem ter variações climáticas maiores, então é importante garantir locais cobertos para descanso e evitar que o Pug fique exposto ao sol por períodos prolongados. 

 

Contato com Outros Animais 

Se houver outros animais na casa, a socialização deve ser feita com cuidado, pois o Pug gosta de companhia, mas pode não se dar bem com cães muito ativos ou dominantes. 

 

O Pug em Sítio

Sítios oferecem um ambiente natural e espaçoso, mas nem sempre são ideais para o Pug, que é uma raça mais sensível e adaptada à vida urbana. 

 

Espaço Extenso e Atividade Física 

Embora um sítio tenha bastante espaço, o Pug não é um cão de alta energia. Ele pode explorar o ambiente, mas não se beneficiará tanto de áreas grandes como cães de raças mais ativas. 

 

Riscos Naturais 

Em sítios, há mais exposição a insetos, parasitas e animais selvagens. O Pug pode ser mais vulnerável a picadas de insetos e mudanças bruscas de temperatura. 

 

Supervisão e Proteção 

Se for viver em um sítio, o Pug deve ter um espaço protegido e monitorado, pois não possui instintos de caça ou defesa contra predadores naturais. 

 

Conforto e Climatização 

O sítio deve oferecer um ambiente confortável para o Pug, com um espaço interno protegido do calor e frio excessivos. 

 

O Pug em Fazenda

Diferente de cães rústicos e trabalhadores, o Pug não é uma raça adequada para fazendas. Há vários desafios nesse tipo de ambiente que podem comprometer seu bem-estar. 

 

Dificuldades com Espaços Abertos 

O Pug não é um cão de exploração e pode se sentir desconfortável em áreas muito abertas. Ele prefere ambientes controlados e próximos aos donos. 

 

Exposição ao Clima e Riscos Ambientais 

Fazendas possuem grande variação climática e exposição ao sol intenso, o que é prejudicial para a saúde do Pug. Além disso, o contato com outros animais grandes pode representar riscos. 

 

Falta de Estímulo e Companhia 

O Pug é um cão de companhia e precisa da presença humana para se sentir bem. Em fazendas, onde os donos podem passar longos períodos fora, ele pode sofrer com ansiedade e solidão. 

 

O Pug é um cão adaptável, mas sua natureza faz com que ele se sinta mais confortável em ambientes urbanos, onde pode receber atenção e cuidados constantes. Ambientes muito abertos ou rústicos podem representar desafios para sua saúde e segurança. 

 

Saúde e Problemas Comuns

O Pug é uma raça braquicefálica, caracterizada pelo focinho achatado, olhos grandes e uma estrutura compacta. Essa conformação única, embora charmosa, também torna a raça propensa a várias condições de saúde, principalmente respiratórias e oculares. Além disso, são cães com tendência ao ganho de peso, o que pode agravar outros problemas de saúde. 

 

Pontos Positivos 

  • Cão afetuoso e sociável. 
  • Expectativa de vida razoável com bons cuidados. 
  • Adapta-se bem a diferentes ambientes. 

 

Pontos Negativos 

  • Alto risco de problemas respiratórios e oculares. 
  • Necessidade de cuidados frequentes com a pele e a alimentação. 
  • Propensão à obesidade e complicações ortopédicas. 

 

Sugestão 

  • Escolher um veterinário experiente com raças braquicefálicas. 
  • Evitar exposição ao calor e esforço físico excessivo. 
  • Oferecer uma dieta equilibrada e monitorar a saúde de perto. 

 

Problemas Respiratórios 

Devido ao formato do crânio, o Pug pode sofrer com a Síndrome Braquicefálica, que inclui: 

  • Estenose das narinas: As narinas são estreitas, dificultando a passagem do ar. 
  • Palato mole alongado: O excesso de tecido na garganta pode obstruir a respiração. 
  • Colapso de traqueia: Causa tosse crônica e dificuldades para respirar. 
  • Intolerância ao calor: A troca de calor pelo focinho é ineficiente, tornando-os vulneráveis a golpes de calor. 

 

Para reduzir esses riscos, é essencial evitar exercícios em dias quentes, manter o peso ideal e considerar cirurgias corretivas em casos graves. 

 

Problemas Oculares 

Os olhos grandes e saltados do Pug são suscetíveis a vários problemas: 

  • Ulceração de córnea: Pode ser causada por traumas, pois os olhos são mais expostos. 
  • Proptose ocular: Deslocamento do olho para fora da órbita devido a impactos. 
  • Ceratoconjuntivite seca (Olho Seco): Redução na produção lacrimal, causando irritação e inflamação. 
  • Catarata e atrofia progressiva da retina: Podem levar à cegueira progressiva. 

 

O monitoramento constante, uso de colírios prescritos e evitar situações de risco são medidas fundamentais para proteger a saúde ocular do Pug. 

 

Problemas Dermatológicos 

A pele enrugada do Pug precisa de atenção especial para evitar infecções e irritações: 

  • Dermatite nas dobras: O acúmulo de umidade e sujeira pode causar infecções bacterianas e fúngicas. 
  • Alergias cutâneas: O Pug pode apresentar alergias alimentares ou a fatores ambientais, causando coceira e vermelhidão. 
  • Sarna demodécica: Mais comum em filhotes, pode provocar queda de pelos e inflamações. 

 

A limpeza regular das dobras faciais e uso de produtos dermatológicos adequados ajudam a manter a pele saudável. 

 

Problemas Ortopédicos 

O Pug pode desenvolver doenças ortopédicas devido à sua estrutura compacta: 

  • Displasia coxofemoral: Malformação da articulação do quadril, levando à dor e dificuldade de locomoção. 
  • Luxação de patela: A rótula se desloca, causando dor e claudicação. 
  • Doença do disco intervertebral: A coluna pode sofrer compressão nervosa, levando a dores intensas ou até mesmo paralisia. 

 

Manter um peso adequado e evitar esforços excessivos ajuda a prevenir esses problemas. 

 

Problemas Gastrointestinais 

O Pug tende a ter um sistema digestivo sensível, podendo apresentar: 

  • Gases excessivos: Devido à ingestão rápida de alimentos e intolerâncias alimentares. 
  • Sensibilidade alimentar: Algumas rações podem causar diarreias ou vômitos. 
  • Propensão à obesidade: Como são gulosos, precisam de uma dieta equilibrada e controle rigoroso da alimentação. 

 

Uma alimentação de qualidade, rica em fibras e com controle de calorias, é essencial para a saúde digestiva. 

 

Problemas Cardíacos 

Com a idade, o Pug pode desenvolver doenças cardíacas como: 

  • Doença valvar mitral: Causa sopro cardíaco e insuficiência cardíaca progressiva. 
  • Hipertensão arterial: Pode levar a danos em órgãos vitais. 

 

Check-ups veterinários regulares e uma dieta balanceada ajudam a controlar esses problemas. 

 

Expectativa de Vida e Cuidados Gerais 

O Pug tem uma expectativa de vida entre 12 e 15 anos. Para garantir uma vida longa e saudável, recomenda-se: 

  • Consultas veterinárias regulares. 
  • Controle de peso e alimentação adequada. 
  • Exercícios moderados e monitoramento da temperatura corporal. 
  • Higiene e limpeza das dobras e olhos. 
  • Estímulo mental e interação social. 

 

O Pug é uma raça incrivelmente afetuosa e encantadora, mas que requer cuidados específicos devido às suas predisposições genéticas. Com acompanhamento veterinário, uma boa alimentação e atenção especial à sua respiração, olhos e peso, ele pode ter uma vida feliz e saudável ao lado de sua família. 

Alimentação Ideal

Alimentação do Pug é um fator determinante para sua qualidade de vida e longevidade. Como é uma raça de pequeno porte, com tendência à obesidade e sensibilidades digestivas, a escolha de uma alimentação equilibrada é fundamental. O tipo de alimento, a quantidade e os nutrientes oferecidos fazem toda a diferença. 

Para garantir uma dieta ideal, é essencial entender suas necessidades em cada fase da vida, o papel dos macronutrientes e micronutrientes e como a alimentação pode influenciar na prevenção de problemas de saúde comuns da raça. 

 

5 Tipos de Ração Recomendados para o Pug 

Com transgênico 

  • Royal Canin Pug (filhote e adulto): Fórmula específica para a raça. 
  • Premier Raças Específicas Pug: Nutrição balanceada e suporte digestivo. 
  • Hill’s Science Diet Small Paws: Saúde digestiva e pelagem saudável. 
  • Pro Plan Small & Mini: Proteínas de alta qualidade para manutenção muscular. 
  • Golden Formula Mini Bits: Opção econômica e bem equilibrada. 

 

Sem transgênico 

  • Biofresh Mini e Pequeno Porte: Ingredientes frescos e alta digestibilidade. 
  • N&D Ancestral Grain Mini: Baixo índice glicêmico e sem conservantes artificiais. 
  • Guabi Natural Mini e Pequeno Porte: Ingredientes naturais e sem corantes. 
  • Fórmula Natural Mini e Pequeno Porte: Boa relação custo-benefício sem transgênicos. 
  • Equilíbrio Grain Free Mini e Pequeno Porte: Livre de grãos e alta palatabilidade. 

  Pug: alimentos-para-cães

Filhote (0 a 12 meses) – Fase de Crescimento e Desenvolvimento 
  • Durante os primeiros meses de vida, a nutrição adequada é essencial para o desenvolvimento de ossos, músculos, sistema nervoso e imunidade. 
  • O Pug filhote precisa de uma dieta rica em proteínas de alta qualidade para formar massa muscular e tecidos saudáveis. 
  • É fundamental que os alimentos contenham DHA (ácido docosa-hexaenoico), um tipo de ômega-3 essencial para o desenvolvimento cognitivo e visual. 
  • Como possuem um metabolismo acelerado, filhotes devem se alimentar em porções pequenas ao longo do dia: 3 a 4 refeições diárias. 

 

A quantidade de ração deve ser ajustada conforme o crescimento 

  • 2 a 4 meses: 90g a 120g diárias. 
  • 4 a 6 meses: 120g a 140g diárias. 
  • 6 a 12 meses: 140g a 160g diárias. 

 

Necessidade nutricional para filhotes 

  • Proteína bruta: 28% a 32%. 
  • Gorduras saudáveis: 12% a 16%. 
  • Fibras: 3% a 5% para facilitar a digestão. 
  • Cálcio e fósforo equilibrados para o fortalecimento ósseo. 

 

Ração Recomendada com transgênico 

  • Royal Canin Pug Puppy 
  • Premier Raças Específicas Pug Filhote 
  • Hill’s Science Diet Puppy 
  • Pro Plan Puppy Raças Pequenas 
  • Golden Formula Filhotes Mini Bits 

 

Ração Recomendada sem transgênico 

  • Biofresh Filhotes Raças Pequenas 
  • Guabi Natural Filhotes Mini e Pequeno Porte 
  • N&D Ancestral Grain Puppy Mini 
  • Equilíbrio Grain Free Filhotes Pequeno Porte 
  • Fórmula Natural Filhotes Mini e Pequeno Porte 

 

Alimento Natural mais Indicado 

  • Proteína: Frango desfiado, carne magra cozida ou ovos cozidos. 
  • Carboidratos: Arroz integral ou batata-doce cozida. 
  • Vegetais: Abobrinha, cenoura e chuchu cozidos. 
  • Suplementação: Óleo de peixe para DHA e desenvolvimento cerebral. 

 

Adulto (1 a 7 anos) – Manutenção e Prevenção 
  • O Pug adulto precisa de uma dieta balanceada para evitar ganho excessivo de peso, já que é uma raça propensa à obesidade. 
  • A alimentação deve conter proteínas de qualidade, mas com moderação na quantidade de gorduras. 
  • A presença de fibras é fundamental para evitar problemas digestivos e intestinais, comuns nessa raça. 
  • O ideal é oferecer duas refeições ao dia para manter o metabolismo estável. 
  • A porção diária recomendada varia entre 150g a 180g. 

 

Necessidade nutricional para adultos 

  • Proteína bruta: 22% a 26%. 
  • Gordura moderada: 10% a 14%. 
  • Fibras: 4% a 6% para digestão adequada. 
  • Antioxidantes naturais para fortalecer a imunidade. 

 

Ração Recomendada com transgênico 

  • Royal Canin Pug Adulto 
  • Premier Raças Específicas Pug Adulto 
  • Hill’s Science Diet Adult Small Paws 
  • Pro Plan Adulto Raças Pequenas 
  • Golden Special Raças Pequenas 

 

Ração Recomendada sem transgênico 

  • Biofresh Adultos Mini e Pequeno Porte 
  • Guabi Natural Adulto Mini e Pequeno Porte 
  • N&D Ancestral Grain Adult Mini 
  • Equilíbrio Grain Free Adulto Pequeno Porte 
  • Fórmula Natural Adulto Mini e Pequeno Porte 

 

Alimento Natural mais Indicado 

  • Proteína: Peito de frango, carne bovina magra ou peixe cozido. 
  • Carboidratos: Arroz integral, batata-doce ou quinoa. 
  • Vegetais: Brócolis, abóbora e cenoura cozidos. 
  • Suplementação: Probióticos para flora intestinal e óleo de coco para pelagem. 

 

 

Idoso (Acima de 7 anos) – Longevidade e Qualidade de Vida 
  • O Pug idoso tem um metabolismo mais lento e menor gasto calórico, necessitando de uma dieta com menos calorias. 
  • É essencial oferecer alimentos ricos em condroitina e glucosamina para a saúde das articulações. 
  • Deve-se priorizar ácidos graxos essenciais (ômega-3 e ômega-6) para manter a pelagem e a pele saudáveis. 
  • A porção diária ideal é de 120g a 150g. 

 

Necessidade nutricional para idosos 

  • Proteína bruta: 20% a 24%. 
  • Gordura reduzida: 8% a 12%. 
  • Fibras elevadas: 5% a 7% para melhorar o trânsito intestinal. 
  • Vitaminas e minerais otimizados para suporte imunológico. 

 

Ração Recomendada com transgênico 

  • Royal Canin Mini Aging 12+ 
  • Premier Ambientes Internos Sênior 
  • Hill’s Science Diet Adult 7+ Small Paws 
  • Pro Plan Sênior Small & Mini 
  • Golden Sênior Raças Pequenas 

 

Ração Recomendada sem transgênico 

  • Biofresh Sênior Mini e Pequeno Porte 
  • Guabi Natural Sênior Mini e Pequeno Porte 
  • N&D Ancestral Grain Senior Mini 
  • Equilíbrio Grain Free Sênior Pequeno Porte 
  • Fórmula Natural Sênior Mini e Pequeno Porte 

 

Alimento Natural mais Indicado 

  • Proteína: Carne branca magra (peixe, frango), cozida e sem tempero. 
  • Carboidratos: Batata-doce e quinoa, de fácil digestão. 
  • Vegetais: Brócolis, couve e chuchu para antioxidantes. 
  • Suplementação: Glucosamina e condroitina para articulações. 

 

 

Ração com e sem Transgênicos 

A escolha ideal depende das necessidades individuais do cão e do orçamento do tutor. Se a prioridade for ingredientes naturais e digestão mais fácil, a ração sem transgênico é a melhor opção. Se o objetivo for um alimento com preço mais acessível e boa nutrição, as rações com transgênico também são eficazes, desde que de alta qualidade. Para quem busca um equilíbrio, a alimentação natural pode ser uma excelente alternativa, desde que bem planejada e suplementada conforme necessário. 

 

Com Transgênicos: 

  • Maior acessibilidade e preço reduzido. 
  • Formulações balanceadas, mas com ingredientes geneticamente modificados. 
  • Pode aumentar a incidência de alergias e intolerâncias alimentares. 
  • Maior presença de conservantes artificiais. 

 

Sem Transgênicos 

  • Melhor digestibilidade e absorção dos nutrientes. 
  • Reduz riscos de alergias e problemas digestivos. 
  • Custo mais elevado, mas maior segurança alimentar. 
  • Ingredientes naturais, Mais saudáveis e livres de conservantes artificiais. 

 

 

Alimento Natural 

  • Livre de conservantes e aditivos artificiais. 
  • Possibilidade de dieta personalizada. 
  • Exige planejamento nutricional para atender às necessidades específicas. 

 

Melhor Escolha: Ideal x Não Recomendado 
  • Ideal: Ração super premium sem transgênicos ou alimentação natural bem equilibrada. 
  • Opção aceitável: Ração premium com transgênicos, desde que complementada com alimentos naturais. 
  • Não recomendado: Ração de baixa qualidade, com excesso de corantes, conservantes artificiais e transgênicos. 

 

A alimentação do Pug deve ser cuidadosamente planejada para evitar problemas como obesidade, alergias e dificuldades digestivas. A melhor opção é a ração super premium sem transgênicos, pois combina ingredientes de alta qualidade, melhor digestibilidade e menores riscos de reações adversas. 

Para quem busca economia, as rações com transgênicos são uma alternativa viável, mas podem ser combinadas com alimentos naturais para melhorar a qualidade nutricional. Já a dieta natural é uma excelente escolha para tutores dispostos a investir tempo e planejamento na alimentação do cão. 

Independentemente da opção escolhida, é essencial controlar a quantidade de comida oferecida e garantir que o Pug receba os nutrientes necessários para uma vida longa e saudável. 

 

Para uma vida Feliz e saudável, orientamos que o cão faça um acompanhamento com um veterinário especializado. Segue abaixo algumas das mais comuns! 

  •  Nutrição Clínica de Pequenos Animais 
  •  Nutrição e Dietética Veterinária 
  •  Nutrição e Alimentação de Cães e Gatos 
  •  Nutrição e Metabolismo Animal 

Vacinas Essenciais para o Pug

Vacinas Obrigatórias 

  • V10 ou V8: Protege contra doenças virais 
  • Raiva: Prevenção essencial 

 

Vacinas Opcionais 

  • Gripe Canina 
  • Leishmaniose (para regiões endêmicas) 
  • Reprodução e Cruzamento 

Cruzamento da Raça

Ideal 

  • Cruzar o Pug apenas com parceiros saudáveis. 
  • Acompanhar a fêmea durante a gestação. 
  • Optar pela castração se não houver intenção de cruzamento. 
  • Realizar exames pré-nupciais. 

 

Não Recomendado 

  • Cruzar fêmeas antes dos 18 meses ou após os 6 anos. 
  • Acasalamentos entre parentes. 
  • Permitir parto natural sem avaliação veterinária. 
  • Manter o Pug não castrado sem intenção de cruzamento. 

 

 

O cruzamento do Pug é um processo que exige planejamento e conhecimento, pois essa é uma raça com características físicas específicas que podem influenciar a reprodução e a gestação. 

  • Machos: Embora possam atingir a maturidade sexual por volta dos 6 a 8 meses, o ideal é aguardar até 18 meses a 2 anos para garantir que o cão esteja completamente desenvolvido. A produção de esperma torna-se mais estável e a qualidade genética melhora, reduzindo o risco de anomalias genéticas. 

 

  • Fêmeas: O primeiro cio ocorre entre 6 e 8 meses, mas o corpo ainda está em desenvolvimento. O mais indicado é esperar pelo terceiro cio, aproximadamente aos 18 meses a 2 anos, pois isso reduz o risco de complicações durante a gestação e o parto. 

 

  • É importante lembrar que o Pug é uma raça braquicefálica e de estrutura compacta, tornando o parto um desafio. Por isso, uma fêmea mais madura e bem desenvolvida tem mais chances de uma gestação bem-sucedida. 

 

  • Evite cruzar cães muito jovens ou muito velhos. Machos acima de 7 anos podem ter esperma de qualidade reduzida, e fêmeas após os 6 anos possuem maior risco de complicações gestacionais e distócia (dificuldade no parto). 

 

Problemas Caso o Pug Não Cruze 

Caso o Pug não seja cruzado e não seja castrado, alguns problemas de saúde e comportamento podem surgir: 

Fêmeas 

  • Pseudociese (gravidez psicológica): Comum em cadelas não castradas, levando a alterações hormonais, inchaço das mamas e até mesmo produção de leite. 
  • Piometra: Infecção grave no útero, potencialmente fatal se não tratada. 
  • Tumores mamários: A incidência é maior em cadelas não castradas, principalmente após os 5 anos. 
  • Irregularidades hormonais: Podem levar a cios frequentes e desregulados, aumentando o estresse da cadela. 

 

Machos 

  • Frustração sexual: Machos não castrados podem desenvolver comportamento agressivo ou compulsivo, incluindo marcação excessiva de território. 
  • Problemas prostáticos: Como hiperplasia prostática benigna, aumentando o risco de infecções e dificuldades para urinar. 
  • Maior propensão a fugir: Machos podem tentar escapar em busca de fêmeas no cio, aumentando o risco de acidentes. 

 

Cruzamento Ideal do Pug 

O cruzamento do Pug precisa ser cuidadosamente planejado para evitar complicações de saúde e garantir filhotes saudáveis. 

  • Seleção do parceiro ideal: Escolha um cão sem histórico de problemas respiratórios graves, displasia de quadril ou luxação de patela. 
  • Monitoramento da ovulação: O veterinário pode indicar exames hormonais para determinar o momento ideal para a cruza. 
  • Acasalamento assistido: Como o Pug tem uma estrutura física peculiar, a ajuda de um veterinário pode ser necessária para garantir que a fêmea seja coberta corretamente. 

 

Parto dos Filhotes de Pug 

A gestação dura 58 a 63 dias e requer acompanhamento constante. 

Maioria dos partos ocorre por cesárea, pois a cabeça dos filhotes é muito grande para o canal de parto estreito da fêmea. 

Sinais de trabalho de parto 

  • Queda da temperatura corporal abaixo de 37ºC. 
  • Aumento da inquietação. 
  • Contrações abdominais. 

 

Castração do Pug: Benefícios, Malefícios e Idade Ideal 

Se o Pug não for cruzado, a castração é altamente recomendada para evitar problemas. 

Benefícios 

  • Reduz o risco de tumores mamários, testiculares e uterinos. 
  • Previne infecções graves, como piometra. 
  • Melhora o comportamento e reduz agressividade. 

 

Malefícios 

  • Possível ganho de peso. 
  • Alterções hormonais podem afetar o metabolismo. 

 

Idade Ideal 

  • Machos: Entre 6 e 12 meses. 
  • Fêmeas: Entre 6 e 12 meses, antes do primeiro cio. 

 

Com essas informações, você pode tomar decisões seguras e conscientes sobre o cruzamento ou castração do seu Pug! 

 

Onde encontrar com mais facilidade um Pug no Brasil

Encontrar um Pug para comprar ou adotar no Brasil pode ser facilitado ao considerar tanto canis especializados quanto organizações de adoção em diferentes estados e regiões. A seguir, apresento algumas opções:  

 

MG PR RJ SP 

 

São Paulo 

  • Canil Sweet Pugs: Localizado na capital paulista, este canil é reconhecido pela criação responsável de Pugs.  
  • Canil Pug’s Kingdom: Situado em Campinas, oferece filhotes com pedigree e acompanhamento veterinário.  

 

Rio de Janeiro 

  • Canil Imperial Pugs: Localizado na cidade do Rio de Janeiro, destaca-se pela qualidade genética de seus cães.  

 

Minas Gerais 

  • Canil Belo Pug: Em Belo Horizonte, este canil é conhecido por sua dedicação à raça.  

 

Paraná 

  • Canil Pug Paraná: Situado em Curitiba, oferece filhotes saudáveis e bem socializados.  

 

Grupos de resgate e adoção 

  • ResGatinhos: Embora focado em gatos, ocasionalmente possui cães para adoção, incluindo Pugs.  
  • Adote um Focinho: Organização que promove a adoção de cães de diversas raças em todo o Brasil.  

 

Abrigos locais 

  • Verifique abrigos e ONGs de sua região, pois eles podem ter Pugs disponíveis para adoção ou conhecer redes de resgate específicas da raça.  

 

Dicas importantes 

  • Pesquisa detalhada: Antes de adquirir um Pug, pesquise sobre o criador ou organização para garantir práticas éticas e responsáveis.  
  • Visita ao local: Sempre que possível, visite o canil ou abrigo pessoalmente para avaliar as condições em que os animais são mantidos.  
  • Documentação: Certifique-se de que o filhote possui pedigree, carteira de vacinação e outros documentos necessários.  
  • Considere a adoção: Muitos Pugs precisam de um novo lar. A adoção é uma alternativa nobre e gratificante.  

 

Lembre-se de que a decisão de adquirir ou adotar um animal deve ser tomada com responsabilidade, considerando o bem-estar do pet e a capacidade de atender às suas necessidades. 

Conclusão

O Pug é um cão afetuoso, dócil e excelente para famílias, idosos e quem busca um companheiro leal. Adaptável a espaços pequenos, exige pouca atividade física, mas demanda atenção constante. Seus principais desafios incluem problemas respiratórios, tendência à obesidade e necessidade de cuidados dermatológicos. Não é ideal para climas quentes ou donos ausentes por longos períodos. Seu temperamento amoroso compensa os desafios, desde que haja comprometimento com sua saúde e bem-estar. Para quem busca um cão carinhoso e de fácil convivência, o Pug é uma ótima escolha, desde que suas necessidades especiais sejam plenamente atendidas.

A Mais Que Crescer orienta sempre o acompanhamento do seu pet com um veterinário para qualquer tipo de especialidade. Assim, garantirá uma vida longa, feliz e saudável para o seu amiguinho de 4 (quatro) patas.” 😊

sumário